Home Notícias
00.00.
Guilherme Gomes
Quem estiver presente durante os dias 16 e 18 de junho, na Praça Gastronômica do Festival de Inverno de Guaçuí terá uma tarde mesclada por chorinho, samba raiz e MPB. O grupo cachoeirense Pó de Mico será o encarregado da roda de samba e choro.
Composto por Ronaldo Castro na flauta, Zé Geraldo no violão de sete cordas, Renê de Oliveira no cavaquinho, Giovanni (Gegêzinho) no pandeiro e Amarildo Souza no surdo, o grupo Pó de Mico começou em fevereiro de 2009, diante da necessidade de mostrar o choro e expandir a música para o maior número possível de pessoas de Cachoeiro de Itapemirim e região.
“O chorinho é a música verdadeiramente brasileira. Decidimos criar o grupo pois, na nossa cidade e na região, ainda não existia nenhum grupo do gênero, mas sabíamos que tem escondido um grande número de amantes do ritmo, e também, é claro pela nossa paixão por essa música”, conta Ronaldo Castro.
No choro o grupo vai tocar obras de grandes autores como Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Altamiro Carrilho, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Waldir Azevedo entre outros. Para o samba de raiz estarão nomes como João Nogueira, Paulinho da Viola, Roberto Ribeiro, Seu Jorge, Jorge Aragão, Martinho da Vila e mais farão parte do repertório do Festival de Inverno.
Ronaldo Castro afirma ainda que a apresentação na “Pérola do Caparaó” será importante para a ampliação e a propagação do samba raiz e do choro pela região. O líder do grupo Pó de Mico promete, ainda, muita diversão para o público presente.
“Estamos muito animados com o evento. Queremos mostrar o melhor do choro e do samba de raiz, temos certeza que todos irão se divertir. Que este evento a cada ano venha a se tornar uma referência de boa música em toda a região”, crava o flautista.
Por que Pó de Mico?
https://www.topqualitywatch.us
https://www.topdiscountwatches.com
Em seu primeiro ano o grupo recebeu o nome de “Choro Antigo”, porém, segundo Ronaldo Castro, o nome não teve uma boa fixação na cabeça dos ouvintes. O grupo precisava de um nome de impacto, que chamasse a atenção e ao mesmo tempo transmitisse uma mensagem.
“Fizemos uma reunião e sugerimos alguns nomes. Escolhemos “Grupo Pó de Mico”, pois sabemos que o pó de mico causa irritação nas pessoas fazendo com que elas se contorçam e se mexam. Essa é a mensagem que as pessoas entendem com a nossa música”, brinca.
O grupo se encontra em processo de divulgação, com os integrantes participando de outros projetos, mas planejam para o ano de 2018 o lançamento de seu primeiro disco. “Está em nossos planos, talvez para o ano que vem. Estamos reestruturando nosso repertório para lançarmos um trabalho que mostre a beleza da musica de Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga, Joaquim Callado e Ernesto Nazareth”, finaliza Castro.